Alma e Matéria

Alma e Matéria

por Ken O’Donnell

– Redescubra a base para a transformação: a diferença essencial entre o corpo físico e o espírito não físico.

Entrar na dimensão do espírito é um processo muito sutil, principalmente quando a mente está trancada numa visão da realidade que exclui a eternidade. A matéria, os sentidos e as coisas de interesse imediato têm tal domínio sobre os pensamentos que a própria natureza da existência torna-se distorcida. Vejo o mundo não como ele é, mas como eu sou.

Minha vida gira dentro de limites, distinções e desejos estreitos à medida que faço o jogo de rotular-me e rotular os outros com base nas características puramente físicas. Classifico o mundo de acordo com sexo, raça, credo, nação, idade e posição social, e coloco todos dentro de sua pasta no meu arquivo interno. Devido a tais classificações, surge conflito dentro de mim e a minha volta à medida que busco defender o território assim estabelecido — seja ele um papel, um trabalho, uma posição na sociedade, o nome da família ou uma nação. “Que ninguém transpasse meu território” é uma placa não verbalizada plantada em meu coração. Retirar os óculos do que pode ser chamado de consciência do corpo, por intermédio da qual vejo e julgo o mundo ao meu redor, requer algum esforço. Experimentar o eu em sua luz verdadeira requer um entendimento detalhado dos termos e processos usados. Mas o próprio ato de dar tal passo abre uma perspectiva totalmente nova de ver e reagir ao mundo a minha volta.

Com insight sobre a natureza verdadeira das coisas, a mesma vida que estou levando em termos de trabalho, família e lazer torna-se o trampolim de minha transformação. Abandonar a consciência dos limites deste corpo físico e experimentar o eu interior ou a alma é a essência da Raja Yoga.

Distúrbio e tensão individuais, e consequentemente sociais, são o resultado da ignorância dos processos do eu e do mundo em volta. A mente fica sem descanso, agitando-se e pensando sem meta, açoitada por ondas de sentimentos e emoções. Como uma aranha presa em sua própria teia, fico emaranhado nas teias que são a consequência de minha própria ignorância dos fundamentos da vida.

Na vida, muitos acontecimentos não podem ser explicados apenas em termos materiais. Em certos momentos de crise ou inspiração, existem experiências emocionais e espirituais profundas que me separam do mundo ao redor. Nessas ocasiões, refugio-me dentro de mim e leio livros religiosos ou filosóficos sobre rituais ou símbolos a fim de entender tais experiências. Além disso, sujeito-me a uma constante crítica da vida ao meu redor a partir de meus próprios pensamentos, sentimentos e deduções.

Essas faculdades de pensar e formar ideias, de desejos e de decisão (e todos os aspectos diferentes que constituem minha personalidade) não são físicas e, ainda assim, são reais. De fato, qualquer coisa que eu possa perceber vem de duas fontes: o que é detectado pelos sentidos físicos e o que surge de impressões gravadas nessas faculdades sutis. As coisas que consigo ver, degustar, ouvir, cheirar, bem como meu próprio corpo, são formadas de matéria. Mas as faculdades sutis da mente, do intelecto e da personalidade são manifestações do que é chamado de energia da consciência.

Essa energia consciente é também chamada de alma ou espírito. A alma é a entidade sutil que não pode ser medida por nenhum processo nem instrumento físico. A parte não material de cada um de nós existe e, na realidade, ela é o ser verdadeiro ou o que simplesmente chamamos de “eu”. Esse eu ou alma só é perceptível no nível da mente e do intelecto.

ÁTOMO E ATMA

Ao longo da História, os cientistas edificaram muito do conhecimento das leis do Universo físico sobre as bases da teoria atômica. O átomo é tido como o ponto-fonte de energia. Níveis diferentes de energia e vibrações entre os átomos vizinhos dão a aparência de forma, cor e calor. A teoria atômica apareceu originalmente na Grécia e na Índia.

A palavra em português “átomo” veio do grego atomos, que significa piscar de olho, e do latim atomus, que significa indivisível. A palavra grega provavelmente é derivada da palavra hindi atma, que significa “eu” ou “alma” e refere-se à energia consciente do ser humano como um ponto indivisível e indestrutível de luz não física.

Ficou estabelecido que o mundo material inteiro, que vejo a minha volta como uma variedade de formas e cores, luz e calor, é formado por esses pontos-fonte de energia física. A mais bonita cena da natureza é apenas um arranjo de ondas de energia e de vibrações.

Os órgãos dos sentidos selecionam essas vibrações e transmitem uma mensagem para a mente, onde todas as imagens são formadas. Os olhos veem alguns desses arranjos como formas de luz e cores, o nariz recebe odores e sabores, e sensações são detectadas e transmitidas para a mente.

O corpo humano também é um arranjo complexo de energias físicas. Os átomos se reúnem para criar as estruturas orgânicas e os minerais inorgânicos que realizam as interações químicas do corpo, formando assim a base do controle hormonal e nervoso desse corpo.

O que vejo como velho ou jovem, feio ou bonito, masculino ou feminino também é o efeito desses níveis diferenciados de energias físicas. Independentemente de quão maravilhosa possa ser a máquina do corpo, é a presença da alma que faz com que ela funcione.

Uma das diferenças básicas entre almas e átomos é o fato de que as almas podem escolher seus movimentos, aonde ir e quando ir a algum lugar, ao passo que os átomos não podem, obviamente, fazer isso. De certo modo, poderíamos dizer que uma alma, ao contrário dos átomos, é um ponto-fonte de energia espiritual que tem a percepção de sua própria existência.

DEFINIÇÕES

A palavra atma tem três significados específicos: eu, o ser vivo e o habitante. Dentro dessa única palavra obtemos um insight dos diferentes aspectos do eu: eu, o ser vivo, sou um habitante desse corpo físico.

A resposta à pergunta “quem sou eu” torna-se clara. Sou uma alma, o ser interno vivo e inteligente. Habito e dou vida ao corpo. O corpo é o meio pelo qual eu, a alma, me expresso e experimento o mundo a minha volta. Em vez de responder à pergunta com relação a minha identidade dando nome do corpo, designação do trabalho, nacionalidade ou sexo, o eu interno real simplesmente diz: “Eu sou uma alma, eu tenho um corpo”. As diferenças básicas são mostradas no quadro abaixo.

A ALMA NÃO É MASCULINA NEM FEMININA

Como uma energia, a alma tem dentro de si qualidades que são tanto masculinas quanto femininas. Apesar de a alma ser, sem dúvida, afetada pelo sexo de seu corpo na forma de  condicionamentos e influências sociais, esses aspectos são relativamente superficiais. O eu verdadeiro não tem gênero.

Os egípcios da Antiguidade tinham arraigada consciência dessa verdade profunda mostrada no seguinte trecho de uma conversa encontrada no Livro Egípcio dos Mortos entre Ísis e seu filho Hórus:

Hórus: Como as almas nascem, masculinas ou femininas?

Ísis: As almas, meu filho Hórus, são iguais por natureza… Não existe ninguém entre elas, seja homem, seja mulher. Essa distinção só existe entre os corpos e não entre os seres incorpóreos.

SINÔNIMOS DE ALMA

As seguintes palavras e expressões são essencialmente sinônimos da palavra “alma”: Espírito – Ser – Consciência – Anima/animus – Energia vital – Essência – Eu

DIFERENÇAS ENTRE “EU” E “MEU”

As duas palavras mais comuns na maioria das línguas são, provavelmente, eu e meu. Nossos mundos pessoais giram quase exclusivamente ao redor delas. É preciso entender suas implicações mais profundas se quisermos delinear novamente nossos limites.

Normalmente, uso a palavra meu para referir-me a todas as coisas que não são eu — minha mão, meu rosto, minha perna ou até meu cérebro, minha mente, minha personalidade, e assim por diante. Da próxima vez que eu disser minha alma, talvez me lembre de que realmente não posso dizer minha alma, pois eu sou uma alma.

A diferença entre eu e meu é a mesma que entre alma e corpo. O exemplo de uma faca ilustra isso. Posso usá-la para cortar um tomate ou para apunhalar alguém. A faca nem decide nem experimenta, mas pode ser lavada facilmente debaixo de uma torneira. É fácil perceber que a faca é um instrumento, mas é mais difícil perceber que os dedos são um instrumento também, e não apenas os dedos como também os braços. As pernas são instrumentos para andar, os olhos para ver, os ouvidos para ouvir, a boca para falar, respirar e saborear, o coração, para bombear alimento e oxigênio para o corpo, e assim por diante. Mesmo o cérebro é como um computador usado para expressar todos os programas de pensamentos, palavras e ações pelo corpo e para experimentar os resultados. Se cada parte física do corpo é um instrumento, quem ou o que o está usando?

Muito simples: sou eu para si e a palavra meu para se referir ao corpo: minha mão, minha boca, meu cérebro. Eu sou diferente de meu corpo.

Por meio da consciência de meu, expandi-me muito longe — não apenas com relação ao corpo e às faculdades internas, mas com relação às posses e relacionamentos: minha casa, meu carro, meu filho etc.

Com o tempo, todos, todos esses meus que tento agarrar escapam de meus dedos. Percebo sua natureza efêmera e, por falta de alternativas disponíveis, tento me agarrar a elas ainda mais e, assim, desenvolvo apegos e dependências. Enquanto essa identificação persiste, minhas qualidades inatas (isto é, o que é realmente meu) estão fora de alcance. Quando assumo minha verdadeira identidade como um ser espiritual, imediatamente recebo também acesso ao amor, à paz, à felicidade e ao poder que são partes de mim.

Uma lista de todos os fatores que me criam limites provavelmente incluiria itens como idade, sexo, saúde, família, profissão, defeitos e fraquezas. Ao reivindicar direito de posse de tudo isso por meio da palavra meu, estabeleço os limites dentro dos quais tento operar minha vida. Tendo estabelecido minhas próprias cercas, sempre que a tristeza aparece, um desses fatores torna-se automaticamente o bode expiatório.

Em vez de apontar o dedo numa forma de acusação ou queixa, posso adotar uma abordagem mais positiva. Posso ser mais realista e aceitá-los não como fatores limitantes, mas como instrumentos que podem ajudar-me a melhorar minha experiência de vida. Essa mesma lista pode ser o trampolim de minha transformação e liberdade.

Posso fazer uso total do estado ou da energia da juventude de acordo com o caso. Posso tirar vantagem das características positivas de meu sexo, mesmo apreciando as características do sexo oposto. Minha família e vida profissional podem ser experimentadas num outro nível mais elevado. Posso descobrir por meio de fraquezas e defeitos o quanto tenho de aprender sobre mim mesmo. O problema não está na lista de fatores, mas na consciência que tenho deles. É uma questão de duas palavras: eu e meu.

ALMA — POSIÇÃO, FORMA E ATRIBUTOS

As dualidades matéria/antimatéria, sensível/não sensível, físico/espiritual podem ser facilmente entendidas pelo conhecimento do mecanismo com o qual a consciência humana opera através do corpo. A alma tem três funções básicas para desempenhar: dar e manter a vida, expressar e experimentar sua própria vida singular e receber as recompensas ou os frutos das ações passadas desempenhadas em existências anteriores.

POSIÇÃO

Quando olho num espelho, não vejo meu reflexo, mas o de meu corpo. De fato, a alma está olhando através das janelas dos olhos de algum ponto dentro da cabeça. As funções sensitivas são controladas e monitoradas por meio dos sistemas nervoso e hormonal de um ponto específico na área do cérebro que aloja as glândulas do tálamo, hipotálamo, pituitária e pineal. Essa região é conhecida como o assento da alma ou o terceiro olho. A conexão entre o físico e o não físico ocorre por intermédio da energia do pensamento.

Quando vista de frente, essa região parece estar um pouquinho acima da linha das sobrancelhas, entre elas. Muitas religiões, filosofias e estudos esotéricos dão grande importância ao terceiro olho ou olho da mente. Os hindus usam um tilak, um ponto vermelho ou pasta de sândalo no centro da testa. Os cristãos também fazem o sinal da cruz pondo o polegar nessa região. Os muçulmanos também tocam esse ponto em saudação tradicional. Quando alguém de qualquer cultura faz um erro tolo, intuitivamente leva a mão para o meio da testa. Afinal de contas, não é o corpo que comete o erro, mas o ser pensante que está operando o corpo de um ponto específico. Já que o cérebro é o centro de controle de todos os processos do corpo — metabolismo, os sistemas nervoso, endócrino, imunológico e linfático —, faz sentido que a pessoa interior esteja alojada em algum lugar do cérebro.

Assim como o motorista acomoda-se atrás do volante, segurando-o com as mãos, a alma “assenta-se” num ponto específico do centro do cérebro, próximo ao corpo pineal. Isso é importante para os propósitos da meditação, pois esse é o local para onde a atenção é primeiramente direcionada no esforço de concentrar os pensamentos: eu sou a alma, um foco minúsculo de energia-luz consciente centrado no ponto entre as sobrancelhas.

Quando dizemos “sinto algo bem aqui”, pondo a mão sobre o coração, nem sempre nos referimos a alguma coisa dentro do peito. O coração físico é simplesmente uma bomba do sangue incrivelmente sofisticada. Ele pode até ser transplantado! Porém, dentro do eu real, o ser vivo e pensante, existe um centro de emoções, humores e sentimentos. 

As sensações que muito obviamente sinto no corpo devem-se à total interligação que existe entre a alma e a matéria que ela está habitando. Por exemplo, quando estou com medo de um cão, o sistema inteiro é ativado. Do centro de controle, no meio do cérebro, a alma envia mensagens para todo o corpo. A adrenalina é liberada para dar força extra aos músculos. O coração começa a bater mais depressa, a respiração torna-se mais rápida e as palmas das mãos ficam úmidas. Pode parecer que todos os órgãos têm sensibilidade e sistemas emocionais autônomos, mas a operação inteira dura tão pouco — uma fração de segundo — que nem percebo a coordenação das sensações e as respostas da alma a partir de sua própria cabine especial de pilotagem, no centro do cérebro. Dessa forma, se sinto algo em meu coração por causa de alguma coisa ou de alguém, aquilo está realmente sendo processado por mim, o ser pensante, para depois refletir em meu coração.

FORMA

Todas as características presentes na alma são sutis ou não dimensionais por natureza — pensamentos, sentimentos, emoções, poder de tomar decisões, traços de personalidade, e assim por diante. Se essas características são todas sem tamanho, então é razoável concluir que a energia consciente da qual elas surgem também não tenha tamanho. Por essa simples razão, ela é eterna. Uma coisa que não tem tamanho físico não pode ser destruída.

Como uma alma, não estou difuso pelo corpo todo nem sou uma duplicata invisível e etérea do corpo físico. Mesmo que essa forma sutil exista, ela é o efeito da alma que habita a forma física, e não a alma em si. Assim como o Sol está em um ponto e ainda assim irradia luz por todo o sistema solar, a alma está num local e sua energia permeia o corpo inteiro.

Para expressar algo que existe, mas não tem dimensões físicas, nós podemos usar a palavra ponto. A alma, portanto, é um ponto infinitesimal de luz consciente. Com a finalidade de termos uma imagem em que possamos fixar nossas mentes, podemos dizer que ela é semelhante a uma estrela em sua aparição. Em meditação profunda, posso perceber a alma como um ponto infinitesimal de luz não física circundada por uma aura de forma oval.

QUALIDADES INATAS DA ALMA

Tudo o que vejo tem o que pode ser chamado de valor adquirido e valor inato ou inerente. O valor adquirido é aquele que foi assimilado diretamente por associação durante a existência. O valor inato é o que sempre é, independentemente da aparência. Por exemplo, o valor adquirido do ouro muda com as oscilações do mercado. Seu valor real ou inato prende-se ao fato de ser um dos minerais mais bonitos. Ele é extremamente dúctil e maleável, por exemplo. Se me perguntassem quais são as qualidades principais presentes num relacionamento harmonioso com alguém, eu poderia imediatamente responder: amor, paciência, tolerância, entendimento, empatia, e assim por diante. Como sei disso? Será puramente pela experiência? Posso me lembrar de realmente ter experimentado completa e constantemente alguma dessas qualidades em algum relacionamento? Provavelmente não.

Nesse caso, de onde vem essa ânsia pelo certo senão de um sentido inato do que é correto ou bom? Como posso julgar ou perceber o nível de paz, amor ou felicidade de uma situação senão por uma projeção dessas mesmas qualidades que estão dentro de mim? É como se elas se juntassem como uma régua sutil para medir o que acontece a minha volta de forma que os ajustes internos necessários possam ser feitos de acordo com a situação. Se é bom ou ruim, pacífico ou confuso, minhas próprias qualidades inatas pelo menos me aconselham sobre o que está acontecendo.

O problema é que elas estão em estado latente e não se traduzem muito facilmente em ação. Apesar de essas qualidades serem a base de meus ideais, quando estou enfraquecido sou incapaz de aplicá-las deliberadamente de acordo com as exigências do momento. Elas precisam ser fortalecidas.

Assim, um dos benefícios mais imediatos na prática da meditação é melhorar o funcionamento desse medidor interno. Minhas qualidades inatas estão simplesmente esperando uma chance de se manifestar. Como uma lâmpada sem corrente, a possibilidade de acender minhas qualidades existe, mas elas precisam ser conectadas com uma fonte de força. Isso é exatamente o que a meditação faz.

Os atributos inatos são propriedades imutáveis. É impossível retirar o azul do céu ou a doçura do mel. O azul e o doce fazem parte da constituição imutável do céu e do mel.

Do mesmo modo, independentemente do que eu me tenha tornado como ser, meus atributos inatos profundos ainda são os mesmos que sempre existiram em mim. É o meu âmago interior de qualidade que, de fato, me inspira a buscar o ideal em tudo o que faço. Se me perguntassem sobre uma lista de qualidades que são importantes em um relacionamento entre duas pessoas, coisas como respeito, honestidade, sinceridade, abertura e outras automaticamente brotariam na mente. Mesmo se eu nunca as experimentei em memória viva, ainda assim, eu as busco. O impulso de buscar e de sonhar vem de minha própria reserva de atributos inatos, que só está esperando para ser descoberta e trazida para a atividade prática.

As qualidades inatas da alma são as fundamentais. Elas são tão básicas que constituem o alicerce de todas as virtudes e poderes.

*Paz  *Verdade *Felicidade

*Amor *Pureza *Poder *Equilíbrio

Elas são como as cores primárias, e as virtudes são as secundárias. Assim como o verde é feito do azul mais o amarelo, as virtudes, como paciência, tolerância, coragem, doçura, e assim por diante, são a combinação dessas qualidades básicas. Alguns exemplos: 

  Paciência — paz, amor e poder

  Coragem — poder e verdade

  Discernimento — verdade, paz e equilíbrio

O objetivo da meditação Raja Yoga é fortalecer meus próprios atributos inatos de forma que meu comportamento possa ser naturalmente virtuoso.

Extraído do livro Caminhos para uma Consciência mais Elevada, de Ken O’Donnell, publicado pela Editora Brahma Kumaris.

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